Amor Não
Correspondido: Parte 1
A família
Meneghericky é uma das famílias mais ricas da cidade de São Paulo. Eles sempre
participam de todos os eventos da cidade para se manterem vivos perante a
sociedade. O problema é que a maioria deles tem horror a pobre, tirando a filha
deles chamada Maria. Maria é uma menina de 13 anos, muito alegre, doce, meiga,
feliz com a vida, que atualmente está de férias. Ela estuda na escola Profª Alessandra
Madalena, uma escola pública, mas com ótimos professores e também com ótimos
alunos.
Maria só estuda nesta escola porque quatro
anos antes, a família Meneghericky passou por uma grave crise, e não teve
condições de pagar a escola particular em que Maria estudava. Quando tudo se
resolveu, eles colocaram Maria de volta na escola particular, mas um grupo de
alunas novas armou para que ela fosse expulsa, e o fato repetiu-se em todas as
escolas particulares da cidade. E assim Maria estuda na escola publica.
Chegou o
dia de volta as aulas, todas as escolas de São Paulo estavam agitadas,
principalmente a escola Alessandra Madalena e Maria estava ansiosa para
reencontrar seus amigos e também para fazer novos amigos.
A rotina de
Maria para ir a escola é a mesma de sempre e de praticamente de todas as
crianças, ela levanta, se arruma, toma o café da manhã preparado com todo amor
pela empregada da família, que é uma segunda mãe para ela, e escova os dentes.
Ao chegar à
escola, Maria dá um oi para o porteiro da escola, que sempre está lá para
receber as crianças e encontra com seus amigos Kauã, Luana e Patrício, este
último, no caso é apaixonado secretamente por Maria. Eles decidem fazer novas
amizades, e esta escola sempre foi muita conhecida por receber novos alunos. Então
eles veem uma aluna nova precisando de ajuda para carregar o material.
- Você está
precisando de ajuda para carregar o material? - Pergunta Maria.
- Sim, por
favor. - Responde a nova aluna.
Maria e
seus amigos ajudam a aluna nova a recolher o material, e ela os apresenta.
- Qual é o
seu nome? - Pergunta Maria.
- Meu nome é
Maria Cristal. - Responde ela.
- Eu nunca
tinha ouvido falar neste nome, mas é bem bonito. - Impõe-se Kauã.
- Porque
você não está usando mochila para carregar o material? - Pergunta Luana.
- Porque
minha mochila estragou, e eu não tenho condições de comprar outra, as coisas
estão muito caras. - Responde Maria
Cristal entristecidamente.
- Que pena!! Mas a gente tem um convite pra te fazer - você
quer ser a nossa amiga? - Pergunta Maria
novamente.
- Claro que
eu quero. - Responde Cristal
animadamente.
- Nós
podemos te chamar somente de Cristal? Porque já que temos uma Maria no grupo,
ficaria mais fácil. - Pergunta Patrício.
- Claro que
podem, todas as pessoas da minha comunidade me chamam assim mesmo. - Afirma Cristal.
Sendo
assim, eles se tornam amigos. O sinal toca dando aviso para todos os alunos
irem à sala de aula. Os alunos da sala de Maria sentam-se em seus lugares. Ela
fica feliz que todos os seus amigos, incluindo a Cristal, caíram na mesma sala,
e também ficou feliz pela professora que vai dar as duas primeiras aulas, que no
caso é a professora Germínia. Maria gosta muita desta professora, pois ela é
muito carinhosa, explica bem, e têm muita paciência com todos os alunos,
incluindo aqueles mais arteiros.
Maria
adorou o primeiro dia de aula, ela estava planejando fazer algo divertido com
os amigos, mas como os professores deram muita tarefa já no primeiro dia de
aula e ela teve que cancelar esse plano. Maria chama Cristal para ir a sua casa,
fazer o dever de casa juntas e assim elas
aproveitam para se conhecer melhor.
Cristal aceita.
Quando
Maria chega em casa comunica aos seus pais André e Suzana, que nova amiga dela
irá visita-los. Eles questionam sobre
esta nova amiga. Ela sem querer fala que Cristal mora em uma comunidade de São
Paulo. Seus pais ficam furiosos com a notícia, já que eles têm horror a pobre,
mas Maria os manda parar de ter preconceito contra pobres, e antes de Maria
subir ao quarto, seu pai lhe dá um aviso.
- Só que
depois não venha chorar para mim e sua mãe, quando essa marginal, que você
diz ser sua amiga, roubar algo. Alerta André de forma preconceituosa.
Maria nem
dá atenção ao que acabou de ouvir de seu pai, porque sabe que Cristal jamais
faria uma coisa dessas.
Mais
tarde, Cristal chega à casa de Maria, e os pais dela estão de plantão na porta
esperando a chegada de Cristal. Eles liberam a entrada dela, e começam a enchê-la
de perguntas. Cristal vai ficando desconfortável na casa, achando que não é bem-vinda,
porque os pais de Maria estão fazendo perguntas muito preconceituosas.
Maria
chega à sala e flagra o momento de desconforto que sua amiga está passando, pede
que os pais parem e as duas vão para o quarto.
As
duas passam um tempo no quarto, fazendo a lição de casa, e descobrem que têm
muita coisa em comum, e lá combinam de serem melhores amigas, e ficam muito
próximas.
Uma
semana depois, chega um novo aluno na sala de Maria e seus amigos. É muito comum alunos chegarem uma semana
depois do começo das aulas. O garoto se chama Olegário, conhecido na cidade São
Paulo, por ganhar várias olimpíadas de matemática na cidade e em outros estados
do Brasil. Maria e Cristal ficam encantadas por ele, e Olegário fica encantado
com Cristal. Na hora do recreio, as duas dão a ideia de que elas e os amigos fiquem
amigos de Olegário. Patrício não gosta da ideia, pois tem certa rivalidade com
Olegário, os dois sempre disputam as finais das olimpíadas de matemática.
- Ah
Patrício, deixa disso, vamos lá, ele está sozinho, sem ninguém, vamos ajuda-lo.
– falam seus amigos.
Patrício
reluta um pouco, mas acaba cedendo.
É costume
Maria apresenta o grupo, mas desta vez é Cristal quem apresenta o grupo, pois
ela começou a falar primeiro com Olegário, deixando Maria com ciúmes.
(SEGUNDA PARTE EM BREVE).